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A JUSTIÇA (11)

O Louco está à procura de um novo caminho, uma nova aspiração e inspiração para sua vida. Sentado, numa encruzilhada, ele repara numa mulher sábia que ouve dois irmãos a discutir sobre uma herança. Eles vieram ter com ela para uma decisão. Um irmão tem toda a herança, o outro não tem nada.

"Eu peço que tudo seja dado a mim. Não é só porque eu tenho mais direito que ele, mas porque eu não vou desperdiçar como ele.

Mas o irmão protesta: "É meu por direito e isso é tudo o que deveria importar, não o que eu faço com ele!"

A mulher ouve, em seguida, faz a divisão dos bens entre os irmãos O Louco pensa que isso é justo, mas nenhum irmão está feliz. O rico detesta perder metade da sua riqueza e o pobre sente que deveria ter tudo.

"Você foi justo", o Louco comenta com a mulher depois dos irmãos irem embora.

"Sim, fui…Com apenas metade da herança, o rico vai parar de desperdiçar. E o pobre vai ter tanto quanto ele precisa. Mesmo que eles não consigam entender, essa decisão foi boa para ambos."

O Louco pensa sobre isso e percebe que ele passou a vida a querer atingir as ambições mundanas e bens físicos, deixando o seu eu espiritual a morrer. Ele deveria ter dado metade do seu tempo e energia para o seu eu espiritual, mas não o fez. Não é à toa que ele se sente desequilibrado. Agradecendo à mulher, ele vai restaurar o equilíbrio da sua balança interior.

O Louco deve agora decidir o que esta visão significa para ele pessoalmente. Ele olha para trás, para a sua vida, para traçar as relações de causa e efeito que o levaram a este ponto. Ele assume a responsabilidade por suas ações passadas para que possa fazer as pazes e garantir um curso mais honesto para o futuro. As exigências da Justiça (8 ou 11).

Este é um momento de decisão para o Louco. Ele está a fazer escolhas importantes. Será que ele vai permanecer fiel às suas ideias, ou vai escorregar de volta para uma existência mais fácil que não trás crescimento??