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A LUA (18)

Seguindo a estrela, o Louco viaja durante a noite. A Lua cheia sobe no céu, iluminando um caminho aquático. Ele começa a sentir-se desorientado, como se estivesse andando ás voltas. Ele passa entre duas colunas antigas e estranhas. De repente, ele olha à volta para se situar. Quando ele estava na presença da Alta Sacerdotisa, ele viu indícios desta terra escura através do véu atrás do seu trono. Agora, ele finalmente passou por trás do véu.

Aqui estão os mistérios que buscava, os mistérios mais obscuros, aqueles que têm a ver com os poderes mais primitivos. É uma terra de poetas, artistas, músicos e os loucos sabem bem, um aterrorizante, lugar sedutor, com regras muito diferentes. Lobos correm à solta por toda esta terra, criaturas dos pesadelos da infância …

O caminho que o Louco estava a percorrer é agora um rio, e ele fica preso na atração poderosa das suas. Ele pode perder-se nesta terra desolada, louca e ilusória, ser caçado, ou ele pode confiar em si mesmo. A Lua vai estar no controle de qualquer maneira.

Inspiração, visões e gênio são os frutos de tal entrega a Magia da Lua, como artistas, poetas e videntes sabem. O Louco percorre esse caminho com o luar a iluminar o seu "caminho" e ele sente a Senhora desta terra escura que o olhava fixamente com os olhos da aprovação da Alta Sacerdotisa.

Que efeito poderia estragar esta calma perfeita? Existe um outro desafio para o tolo? Na verdade, é a sua felicidade que o torna vulnerável às ilusões da Lua (18). A alegria do Louco é um estado de sentimento. Suas emoções positivas ainda não estão sujeitas a clareza mental. Na sua condição de sonho, o Louco é suscetível à fantasia, distorção e uma falsa imagem da verdade.

A Lua estimula a imaginação criativa. Ela abre o caminho para pensamentos bizarros a borbulhar dos medos e ansiedades também surgem inconscientes, mas profundas. Essas experiências podem fazer o Louco sentir-se perdido e confuso.