A MORTE (13)

Tendo deixado a árvore, o Louco se move-se lentamente através de um campo de pousio, a cabeça ainda tem as visões... O ar é frio, as árvores nuas. Ele sabe que começou sua jornada espiritual a sério, mas sente-se estranhamente vazio e profundamente triste, como se tivesse perdido alguma coisa.

Ele vê, levantando-se com o sol, um esqueleto com armadura preta montada num cavalo branco. Ele reconhece como Morte.

 Ele pára e humildemente pergunta: "Eu morri?"

E a resposta: "Sim, de uma forma. Você sacrificou o seu velho mundo, do velho homem. Ambos estão mortos. "

"Perdoe-me", diz ele, envergonhado por suas lágrimas.

"Não há nada a perdoar," diz a Morte. "O luto é natural e você deve lidar com sua perda antes de poder seguir em frente. Tenha em mente, porém, que as folhas mais velhas devem murchar e voar para longe dos ramos de uma árvore, deixando-as nuas, antes que novas folhas verdes possam aparecer."

A Morte vai embora, o Louco vê a verdade naquelas palavras. Ele, também, se sente como um esqueleto. Isso, ele entende, é como todas as grandes transformações começam, removendo tudo, até aos ossos, para que algo novo tenha espaço para crescer.

Recuperando-se de sentimentos de perda, finalmente, o Louco começa a perguntar-se se vai finalmente encontrar a nova espiritualidade que ele está à procura. Ocorre-lhe que, até agora, ele tem lidado com os opostos: os dois lados opostos da balança (Justiça), o material e o espiritual (o Enforcado), morte e nascimento (aquele que leva ao outro na carta da Morte).

 

O Louco agora começa a eliminar os velhos hábitos e abordagens que o deixam cansado. Ele corta o que já não é essencial porque ele aprecia o básico de vida. Ele passa por terminações que coloca os aspetos obsoletos de sua vida para atrás. o processo pode parecer como a morte, porque é a morte (13) para permitir o crescimento de algo novo. Ele descobre que a morte não é um estado permanente. É simplesmente uma transição para uma nova forma, mais gratificante da vida.

Jornada do louco pelos Arcanos Maiores

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